Arquivo de remessa: entenda como funciona!

Sobre o que vamos falar?

Tempo de Leitura: 2 minutos

Quando uma empresa oferece ao cliente o boleto bancário como forma de pagamento, é preciso lidar com o chamado arquivo de remessa. O objetivo do documento é fazer com que a instituição bancária tenha o devido controle sobre o volume de operações envolvendo pagamentos por boleto.

Tal procedimento deve ser seguro e eficiente, além de precisar ser feito de forma automatizada. Isso porque se o processo for feito manualmente, o risco de erros é maior, o que pode comprometer a satisfação do consumidor.

Quer saber mais sobre o arquivo de remessa e como funciona o seu envio? Continue a leitura do artigo!

O que é arquivo de remessa?

Esse é o documento que a empresa envia ao banco no momento de emitir boletos. Além disso, o procedimento é indispensável na hora de fazer o registro do boleto, possibilitando a boa comunicação entre o pagador, a companhia e o banco.

O que é envio de remessa?

Antes de falarmos mais sobre o arquivo de remessa, precisamos falar sobre o CNAB, ou Certificado Nacional de Automação Bancária. Esse é um documento que serve para padronizar as operações relacionadas com o envio de remessa, sendo que o seu layout é definido pela FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos). Além disso, vale salientar que existem dois tipos de arquivo CNAB:

  • CNAB 400: responsável pelo armazenamento de até 400 posições por registro;
  • CNAB 240: suporta até 4 segmentos de 240 posições no documento, permitindo um número bem maior de informações do que o CNAB 400.

Portanto, o CNAB consiste no formato padrão que é aceito pela maioria dos bancos na hora de enviar o arquivo de remessa.

Como funciona o envio do arquivo de remessa?

Sempre que o arquivo de remessa é enviado para a instituição bancária, esta deve emitir o arquivo de retorno. A função do documento é validar a operação de compra de produto ou serviço via boleto. O arquivo de remessa é enviado no formato .REM, enquanto que o de retorno é com a extensão .RET.

Dessa forma, a empresa pode reunir vários boletos e emitir um único arquivo de remessa. A instituição bancária, por sua vez, gera um arquivo de retorno para cada boleto que foi enviado, utilizando os padrões CNAB 400 ou CNAB 200.

Como funciona o fluxo de remessa?

O funcionamento do fluxo de remessa se dá por meio dos seguintes procedimentos:

  • geração do arquivo de remessa em um dos padrões CNAB;
  • o envio do arquivo de remessa é feito pelo Internet Banking;
  • quando o banco recebe o arquivo de remessa, o envio do arquivo de retorno é feito somente no dia seguinte;
  • a empresa recebe o arquivo de retorno pelo Internet Banking e deve fazer o seu download;
  • por fim, o arquivo de retorno informa o status da operação, mostrando se o registro do boleto foi feito de forma bem-sucedida ou não.

Quando o fluxo de remessa é feito sem automação, existem basicamente dois riscos envolvidos. O primeiro acontece caso o profissional se esqueça de enviar algum boleto por meio do arquivo de remessa, e o outro diz respeito à segurança, já que o responsável pela operação lida com informações sigilosas do negócio, como os seus dados bancários. Nesse sentido, o software da Migrate pode resolver ambos os problemas.

O arquivo de remessa é usado sempre que a empresa precisar registrar seus boletos junto aos bancos. Salientamos que essa é uma operação bastante delicada e propensa a erros se for feita manualmente.

Para saber mais sobre a emissão de documentos fiscais, gestão e segurança para o seu negócio, entre em contato com um dos nossos especialistas!

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