Módulos fiscais: desenvolver interno x terceirizar

Sobre o que vamos falar?

Tempo de Leitura: 3 minutos

Quando falamos em módulos fiscais, a pergunta que surge é: Qual é a melhor solução, desenvolver interno ou terceirizar?

A propósito, você considera importante uma decisão como esta para a expansão do seu negócio/software house?

Certamente, desenvolver um ERP é um desafio para gestão de projetos de TI. Isso porque, uma solução de gestão empresarial precisa seguir diversos pré-requisitos complexos e que demandam bastante esforço seu e de sua equipe.

Além disto, encontrar profissionais qualificados para programar, que entendam sobre o cenário de emissão fiscal e tributação é algo bastante dificultoso, ainda mais em um mercado de recursos humanos escasso. Mas, todo esse processo não está ligado apenas a escassez de mão-de-obra qualificada, e sim ao encarecimento de profissionais disponíveis para funções deste âmbito.

Convém, então, pensar nessas duas possibilidades e nos prós e contras de cada uma, visto que, não existe fórmula mágica que funciona igual para todas as software houses. Portanto, há alguns fatores a serem considerados antes de decidir se o melhor para a sua empresa é terceirizar ou manter um time de desenvolvimento interno.

Custo de desenvolver interno x custo de terceirizar

O setor da tecnologia atenta muito aos custos do negócio. É um fator de relevância para ter o retorno do que foi investido. Portanto, ao colocar no papel o quanto custa um desenvolvedor em regime CLT comparado a um desenvolvedor terceirizado, é possível identificar facilmente que ficará muito mais caro ter um time interno.

Em geral isso acontece não apenas pelo custo na contratação direta de um programador, mas também sobre os quase 100% do valor que incidirão do salário em impostos. Além de cálculos de décimo terceiro e férias, custos que oneram o empresário e acabam gerando impactos no lucro da empresa.

Por outro lado, programadores terceirizados não trazem esses custos na bagagem, já que a empresa terceirizadora é quem paga por eles. Cabe a ela, então, todos os custos de sua equipe, participação de sua equipe em treinamentos sobre o cenário fiscal atual do país e todo o know how e conhecimento para que a equipe trabalhe e foque nessa área.

Preciso de equipe interna de desenvolvimento de módulos fiscais?

Os dois modelos apresentam prós e contras. A questão é que o empreendedor precisa  medir os riscos que irá assumir.

Se a sua empresa vive de tecnologia e ela é o núcleo do seu negócio, ter uma equipe interna é o mais indicado, desde que, na equipe tenham pessoas responsáveis pelo desenvolvimento de módulos fiscais como NF-e, NFC-e, NFS-e (que de longe é o mais dificultoso a ser desenvolvido), CF-e-SAT, MDF-e e CT-e.

Cabe mencionar que, quando existe uma equipe de desenvolvimento interno, um dos fatores que mais ajudam para o sucesso do negócio é a comunicação. Privilégio este que facilita a interação e aplicação de melhorias em seus projetos.

Terceirizando

Por outro lado, se o desenvolvimento de módulos de emissão e gestão fiscal é apenas um suporte para o seu negócio, considere terceirizar. Você irá economizar um dinheiro valioso, que pode ser aplicado em outros departamentos, e não se preocupará com impostos, férias e décimo terceiro.

Se a opção for terceirizar, pesquise, converse com outras software houses que terceirizam uma solução, tanto para aprender como montar um projeto assim, como compreender como funciona integração com seu ERP, manutenção e suporte. Não aventure-se em um projeto que você não tem certeza de que é bom e recomendado. Erros custam caro.

É melhor para sua software house focar no desenvolvimento do seu projeto principal de ERP e terceirizar uma solução que atenda as demandas de desenvolvimento de módulos fiscais. Assim, você pode expandir seu negócio e abranger diferentes segmentos de atuação aumentando sua carteira de clientes.

E ai, conte para nós, nos comentários, qual das opções você considera ideal para o seu negócio.

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